José Wilson Tavares[1]
Resumo
Ao assumir a direção de uma Escola, seja ela, grande, pequena, de alvenaria ou de madeira, parece-nos sempre que efetuaremos empreendimentos faraônicos e todos os problemas, por mais complicados que sejam, serão por nós resolvidos. É muito pertinente lembrar que para administrar, é preciso unir esforços, pois deles dependem a qualidade educacional que toda direção almeja para sua comunidade escolar, a harmonia destes esforços dependem do gestor, sendo este o orientador das ações e metas contidas no Planejamento Escolar. Devemos sempre ter em mente que tudo aquilo de bom que a escola está desenvolvendo deve continuar. Os pais têm papel importante, necessitamos muito deles, são aliados que devemos conquistar. Todos os setores da escola devem ser visitados, diariamente, pelo diretor, ele deve levar seu apoio, incentivo e inteirar se do trabalho que vem sendo desenvolvido, de suas necessidades e de suas vitórias.
Extracto
Administración de La escuela: Reflexiones y sugerencias administrativas
Al si se asume que la dirección de una escuela, grande, pequeño, de albañilería o de la madera, parecer-en siempre que efectuemos las empresas de los faraônicos y todos los problemas, porque complicado que sea, estará para decidido nos. Es muy pertinente recordar eso para manejar, es necesario ensamblar esfuerzos, por lo tanto de ellos dependen la calidad educativa que toda la dirección desea su referente a comunidad de la escuela, la armonía de estos esfuerzos dependen del encargado, el ser éste la persona que orienta de las acciones y de las metas contuvo en referente al planeamiento de la escuela. Debemos siempre tener en la mente que todo que de bueno que la escuela esté desarrollando debe continuar. Los padres tienen papel importante, los necesitan muy, son los aliados a que debemos conquistar. Todos los sectores de la escuela se deben visitar, diariamente, para el director, él deben tomar su ayuda, incentivo y hacerla entero si sobre el trabajo que viene siendo convertido, de sus necesidades y de sus victorias
Palavra-chave: Planejamento educacional, planejamento e gestão, Gestão escolar, educação e gestão.
Após anos na direção de unidades educacionais dos Sistemas Públicos de Ensino, e diante dos processos eleitorais que são necessários para a escolha democrática dos gestores de Estabelecimentos de Ensino, acreditamos ser oportuno refletirmos sobre os compromissos e desafios que os futuros gestores das Unidades deverão abraçar, são desafios concretos e os obstáculos são muito.
São compromissos com a qualidade do ensino e bem como, a aplicação correta de todos os mecanismos as disposições dos Estabelecimentos de Ensino. Estes mecanismos, são recursos didáticos, humanos e financeiros, que politicamente, serão os baluartes de uma boa gestão dos Serviços Educacionais que o poder publico, por preceitos legais disponibilizarão às comunidades escolares interna e externa.
É muito pertinente lembrar que para bem administrar, é preciso unir os esforços individuais e coletivos, deles dependem a qualidade educacional que toda gestão educacional almeja para sua comunidade escolar. Vale salientar que a harmonia destes esforços dependem do gestor, sendo este o orientador das ações e metas contidas no Planejamento Escolar.
Ao assumir a direção de uma Unidade Escolar, seja ela, grande, pequena; de alvenaria ou de madeira, parece-nos sempre que efetuaremos empreendimentos faraônicos, tendo em vista que estaremos diante de inevitáveis dificuldades, complicadores de toda ordem e todos, uma vez que estamos lidando com o ser humanos e seres humanos em processo de formação e apropriadores de novos conhecimentos, no universo do saber, empírico e cientifico. Assim, cada desafio posto na ordem do dia da agenda escolar, do gestor receberão as respostas para o seu enfrentamento, necessitando de um posicionamento firme e a altura das necessidades da comunidade escolar.
No entanto, quando deparamos com a realidade, vemos que o panorama é bem diferente. As críticas frutificarão com certeza, pois quem está hoje na gestão, era ontem o que em muitos casos fazia crítica, isto por que não conhecia e nem dele dependia a tomada de decisões. Assim, precisamos está ciente destes mecanismos que a comunidade usa e abusa aleatoriamente, e que quase nunca se prontifica a ajudar e nem querem assumir o papel de colaborador, realizando bem suas tarefas, seja como docente, não docente, discentes e pais ou responsáveis por discentes. Mas é preciso saber assumir uma postura, diante das críticas. Elas servem para que reflitamos sobre nossas decisões, e medir o seu alcance; se são positivos ou negativos.
Os grandes empreendimentos ficam esquecidos, ou melhor, relegados a um segundo plano, e os problemas mais urgentes vão ocupando nosso dia-a-dia, passando a ser prioritários, se quisermos alcançar as metas e ações que constem do planejamento institucional.
Ao assumirmos a direção de um estabelecimento de ensino, devemos ouvir toda a com unidade escolar: docentes, não docentes, discentes e pais ou responsáveis por discentes, enfim, todos que, direta ou indiretamente, são parte da comunidade escolar e co-responsáveis pelo processo ensino aprendizagem. Após o levantamento feito, sabendo com o que contamos, e que equipe dispõe à sua disposição, só então passará a definir o que precisar ser corrigido, excluído ou incluído em nosso planejamento gestor.
Devemos sempre ter em mente que tudo aquilo de bom que a escola está desenvolvendo deve continuar, nada deve ser desprezado, isto por que o que foi bom, continuara somando positivamente no processo de gerenciamento dos serviços educacionais disponibilizados, bem como que era maléfico, precisa ser extirpado, uma vez que também continuara sendo um desserviços a comunidade escolar.
Todas as mudanças ao processo de gestão devem ocorrer num processo gradativamente, sem acirrar ânimos, sem gerar descontentamentos, sem ferir susceptibilidades. Para isto é que existe os Conselhos Escolares, organizados legalmente, congregando os segmentos da comunidade escolar interna e externa, com deveres e direitos a serem exercitados e aferimento legal em suas deliberações. Ouvir o conselho e ter seu aval é sempre muito positivo, o qual não pode nunca se furtar de suas homologações.
O Conselho Escolar, não pode ser encarado como oposição ou inimigo, e sim deve ser um parceiro, conquistado com a atenção do gestor e bem como com as devidas prerrogativas legais, contando com a atenção e a corretas aplicação da lei em todos os aspectos e setores da Unidade de Ensino. Os conselhos são de Controle Social e devem respaldar com base legal as ações da gestão, o qual deve ter consciência, que os conselheiros também são gestão. Esta consciência permitirá que não haja perdas de qualidade nos Serviços Educacionais ofertado pelo Estabelecimento.
Os pais têm papel importante, necessitamos muito deles, são aliados que devem ser conquistados com resultados positivos do processo educacional. Pais e responsáveis devem sempre ser recebidos: devemos dar-lhes atenção, embora nos pareça algumas vezes que o assunto que os trazem ao interior da Unidade educacional, não seja da nossa alçada administrativa, mas saber ouvir é uma qualidade do gestor para contribuir com o atendimento das ansiedades pessoais e familiares de cada família da comunidade escolar. Um gestor (a), quando recebe alguém, seja lá quem for, deve fazê-Io, como se aquela pessoa fosse a única que o espera, dispensando-lhe todo tempo necessário e atenção aos seus argumentos e exposições, de cunho familiar ou comunitário.
Digamos que a escola tenha uma grande movimentação de pessoas, e que o gestor tenha que receber, durante o expediente, um número significativo de pessoas. E de bom alvitre, estabelecer dias e horários para receber pais, para conversar com docentes e não docentes individualmente, atender aos setores e equipe gestora. Devemos racionalizar da melhor maneira possível nosso tempo. Usá-lo com propriedade e uma aprendizado para todo gestor em qualquer área das atividades laborais por qualquer profissional.
O tempo do gestor, no que tange ao seu controle de atividade podem ser violados, uma vez que os desafios com os conflitos os violam a todo momento. Porém, a solução de cada caso dificilmente será encontrada pelo gestor (a) sem a cooperação dos professores e demais segmentos da comunidade Escolar. Exemplo disso, no cotidiano escolar e do qual se precisa tomar consciência de que o discente pode ser enviado à equipe gestora, ao cometer atos falhos. Portanto, esta não é uma solução que recomendaríamos enquanto docente e regente de sala de aulas, uma vez que esta atitude do docente lhe tira a autoridade de sala de aulas, promovendo o rompimento dos laços de co-responsável pelo processo e inclusive de atendimento integral a criança e adolescente em sala de aulas.
Diante de inevitáveis situações, o que fazer? Trabalhar a situação em sala e na presença de todos, sabendo conciliar a situação de transtorno e até aborrecimento, e posteriormente encaminhar o caso a gestão que junto ao colegiado escolar se preciso juntamente com a família se posicionar, respaldando atuação do docente em sala de aulas. Porém nunca promover a ruptura das responsabilidades de cada segmento. Nunca se colocar como a central de soluções de toda ordem de ocorrências, tanto pedagógicas quanto administrativas.
Nosso modelo de gestão escolar, tem deficiência, porém muitas podem ser superadas, quando nos colocamos como partilhadores das responsabilidades, fazendo o nosso serviços de base, bem como de orientação Educacional na escola, buscando o apoiar e o apoio quando necessário nos segmentos comunitários, principalmente quando a origem de conflitos e a prática de atos falhos, for o comportamento dos alunos, os quais deverão ser estudado pela equipe gestores, com a participação dos docentes e colegiado Escolar.
Todas as soluções devem ser tentadas. Um aluno não pode ser dispensado, ao apresentar um comportamento fora dos padrões exigidos. As fezes, o aluno necessita de um tratamento médico ou psicológico. Tudo deve ser estudado com paciência, atenção e conhecimento da causa, visando a busca de alternativas, par a se alcançar a solução do caso, e até alocar o apoio e assistência de outros organismos do poder publico, isto deve ter a atenção prioritária do gestor (a). Uma vez que escola é um todo e tudo que dentro dela ocorre precisa receber tratamento e atenção. Esta postura é esperada pela a comunidade, quando se fala de uma gestão.
Salientamos que os conflitos e atos falhos em classe de aulas, devem ser estudados criteriosamente. A causa pode não estar na escola e nem no discente, e sim no meio onde este discente vive suas práticas sociais e familiares, ou então o até mesmo no docente, sendo a fonte da problematização, tornando-se, assim, merecedor de auxilio por parte dos serviços especializados do Sistema de Ensino.
A organização e dinâmica de uma Secretaria de Escola é o seu cartão de visitas. Os livros de registros devem estar organizados e em dia, bem como os documentos e arquivos, tanto de processos antigos quanto os digitalizados.
Os setores devem trabalhar em harmonia, e a sua dinâmica deve estar de acordo com o que se desenvolve nas salas de aula.
A Biblioteca e o Audiovisual, instituições das mais importantes, devem estar sempre presentes na sala de aula. O professor deve socorrer-se dos seus préstimos, e o aluno, desde o início, deve aprender a consultar livros, a manuseá-Ios e a freqüentar a Biblioteca.
O Gestor (a) não deve nunca se esquecer de cumprir com seus compromissos, principalmente com as solicitações do Sistema de Ensino gerido pelo Órgão Central. Todavia a relação do gestor (a) precisa ocorrer da melhor forma possível com os segmentos da comunidade escolar e a gestão do Sistema de Ensino, com tratamento e respeitoso. Isto não significa que se deva demonstrar uma relação de afinidade pessoal, porém ser cordial e impessoal, dentro dos padrões de tratamento com a autoridade e cargo ocupado por um membro do Sistema, efetuando uma relação que supere os conflitos de idéias e de práticas políticas.
Todos os setores da escola devem receber tratamento e atenção necessária, ser visitado pelo gestor (a) diariamente, devendo levar seu apoio, incentivo e inteirar dos serviços e obrigações que vem sendo desenvolvido, de suas dificuldades e contribuições para com o bom funcionamento do Estabelecimento de Ensino.
Tornam-se necessário registrar que encerrando estas reflexões, lembrar que o Gestor é um ser humano que tem os seus problemas, as suas falhas e tem o direito de errar, ninguém erra de sã consciência. Todavia, o gestor deve procurar acertar sempre e dar o melhor de si para que tudo corra bem e que a escola sob sua responsabilidade, possa servir de referência para a comunidade dentro do sistema de Ensino.
[1] Bacharel e Licenciado em História, pelo Universidade Federal do Estado de Mato Grosso. Professor do Sistema de Ensino Público de Mato Grosso. Fora Coordenador Pedagógico Diretor Escolar. Publicou o Livro: Várzea Grande História e Tradição – Pagina na WEB: www.bonsucessomt.com.br
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