Maria Regina Canhos Vicentin[1]
Em 27 de agosto
comemoramos o dia do psicólogo. Profissional dotado de uma sensibilidade ímpar,
o psicólogo é chamado a atuar em diversos segmentos. Onde existem pessoas,
naturalmente deve haver o trabalho psicológico, pois a psicologia está
relacionada ao ser humano e seu sofrimento psíquico.
Inúmeros
são os que ainda temem a intervenção terapêutica julgando tratar-se de um
procedimento utilizado somente para os insanos. Desconhecem que a psicologia
ampara a pessoa em todos os seus momentos, auxiliando-a no âmbito emocional,
profissional e familiar. Psicólogo não é quem cuida de louco e sim quem auxilia
pessoas em sofrimento psíquico e emocional. Também é quem ajuda na escolha
profissional. Quem avalia a prontidão escolar, o nível de inteligência, os desvios
de caráter, os problemas de comportamento e aprendizagem, os desajustamentos
conjugais e sexuais, as neuroses e psicopatias. Enfim, o psicólogo é uma pessoa
instrumentalizada para auxiliar o ser humano em suas dificuldades.
Exatamente
por isso, precisa ser dotado de profundo amor pela humanidade. Precisa
acreditar na capacidade de superação que as pessoas possuem, e colocar-se à
disposição para funcionar como instrumento de ajuda. Não é o psicólogo quem
resolve nossos problemas. Ele apenas favorece o nosso amadurecimento, e em
algumas situações pode propor alternativa e sugestões, mas é a própria pessoa
quem deve decidir o que lhe é melhor. O bom
psicólogo não impõe; sugere. Não arrasta; indica o caminho. Não dá o peixe;
ensina a pescar. É a próprio indivíduo que deve buscar seu crescimento pessoal,
na companhia de alguém mais preparado para entender
as nuances do comportamento humano. O bom psicólogo favorece um clima de confiança e trabalha com ética, assegurando o necessário sigilo das informações que surgem na constância do processo terapêutico. Tem amor e respeito pela pessoa que está partilhando sua vida, seus temores e inquietações... e, por que não dizer, suas alegrias, êxitos e vitórias.
as nuances do comportamento humano. O bom psicólogo favorece um clima de confiança e trabalha com ética, assegurando o necessário sigilo das informações que surgem na constância do processo terapêutico. Tem amor e respeito pela pessoa que está partilhando sua vida, seus temores e inquietações... e, por que não dizer, suas alegrias, êxitos e vitórias.
O
psicólogo não fica analisando a tudo e a todos diuturnamente. É uma pessoa como
outra qualquer, sujeita aos mesmos dramas e problemas ou satisfações e
conquistas. Não possui a fórmula mágica da felicidade nem está isento de
questionamentos e contrariedades, mas estudou para compreender o funcionamento
da mente humana, seus principais anseios e motivações. Sem dúvida alguma
consegue ver o que muitos não vêem, e compreender o que muitos não compreendem.
É uma profissão fascinante; diria mesmo, maravilhosa, por tudo o que pode fazer
de bom pelo ser humano. Além disso, é fonte de gratificação para quem a abraça
com amor. Não confere ganhos expressivos do ponto de vista financeiro, mas
certamente os assegura do ponto de vista da realização pessoal. Ajudar alguém a
reconquistar seu sorriso, sinceramente, não tem preço.
Que
as pessoas possam aprender a valorizar, respeitar e amar o profissional da área
psicológica, cientes de que têm nele um aliado no enfrentamento de suas
dificuldades. Como em qualquer profissão, devemos procurar nos informar acerca
do trabalho realizado para não correr o risco de cair nas mãos de alguém
despreparado ou antiético. Como já salientado anteriormente, o psicólogo é uma
pessoa como qualquer outra, sujeita aos mesmos deslizes e falhas. O cuidado na
escolha do profissional é de suma importância para aquilatar os benefícios da
psicoterapia em sua vida.
[1] Maria Regina Canhos
Vicentin (e.mail: contato@mariaregina.com.br) é escritora. Fonte: www.mariaregina.com.br
- http://www.revistamissoes.org.br/artigos/ler/id/2411
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